FRAQUEJO
“... se fazendo de míope me classifica. Na categoria dos malucos? Na dos vagabundos?”
Prossigo,
enrolo meu cigarro,
tento
enrolar a mim
e aos meus vincos,
arrisco
quebrar certos vínculos,
deixar
alguns vícios,
fujo
dos vitrais e das vitrines
os manequins com queixos
caídos e empedrados
se queixam
e quase me perguntam:
se eu disser que não pode ser seu?
Luciano Fraga
4 comentários:
Luciano!
Como sempre adoro teus versos.
Estamos sempre dentro de um rolo chamada VIDA. Quem não se enrola com inúmeras informações por fração de segundos?
Belo, poeta!
Beijos
Mirze
Quem sabe? - rs
Buenas LF, deixei uma mensagem pra você no Facebook sobre a viagem.
Abs
o pior quando é a nós que enrolamos.
a vida é um rolo que as vezes se parecxe não com dobras antes com uma vastidão terra deserta e arida
Luciano, me confundo e me acho em seus poemas. Fraqueja? Então, estamos juntos nessa. Bonito poema. Beijo
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