TISANA
Jamais desejo me entender com exatidão...
No eito da noite,
dou meia volta,
contemplo,
errôneas palavras
que escoam no fluxo
do vento
como corrente d’água
escorrendo na face
lisa da noite lunar,
como secreção
no teu sexo
latente
quando afogo-me
no teu gozar...
Luciano Fraga
5 comentários:
Luciano, que forte esse teu gozo. Arrebentou, poeta, com força e poesia, beijo.
Belo, poeta e amigo!
Esse fica para a história.
Beijos
Mirze
Delícia...com ou sem gozo.
issso que é poema!
bjss.
o gozo é como uma clandestinidade serena e a noite a transversalidade por onde circula sem peso o clandestino.
A poesia estrada circulante por onde perpassa a saida de poetas e amantes.
...pois é meu prezado
prossiga...
abç
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