SEMPRE ALIMENTEI FORMIGAS E RATOS NOS PORÕES
Sonhos venéreos habitam minhas cinzas esotéricas...
Três bichas
enrustidas numa esquina
e as unhas pintadas da menina
refletem a cara
da dona do salão:
maquiagem borrada.
Literatura beat que faliu?
um mix de calcinhas
perdidas,
um kit
que trago de outras vidas:
desgostos e bucetas
arranjadas por garçons,
palavras penduradas
no varal:
o odor esgarçado
de sexo anal
e os demônios que povoam
meus silêncios...
Nu aviltamento prenhe
de outra encarnação.
Esta noite promete
estricnina,
o tesão espera vaselina,
mas eu não tenho mais
a palavra chave,
ando meio extrapolado
para desencadear
orgasmos presbiterianos...
Luciano Fraga
2 comentários:
Achei desbocado esse poema,vulgar,puro desprezo...vc só dv está desgostoso da vida..toma uma atitude e seja puro meu caro...abraço,
Caro anônimo, vou seguir seus conselhos, buscarei ajuda do Paulo Coelho.
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