segunda-feira, agosto 20, 2012

SEMPRE ALIMENTEI FORMIGAS E RATOS NOS PORÕES

Sonhos venéreos habitam minhas cinzas esotéricas...














Três bichas 
enrustidas numa esquina
e as unhas pintadas da menina
refletem a cara 
da dona do salão:
maquiagem borrada.
Literatura beat que faliu?
um mix de calcinhas
perdidas,
um kit
que trago de outras vidas:
desgostos e bucetas
arranjadas por garçons,
palavras penduradas 
no varal:
o odor esgarçado 
de sexo anal
e os demônios que povoam 
meus silêncios...
Nu aviltamento prenhe
de outra encarnação.
Esta noite promete 
estricnina,
o tesão espera vaselina,
mas eu não tenho mais 
a palavra chave, 
ando meio extrapolado
para desencadear 
orgasmos presbiterianos... 


Luciano Fraga

2 comentários:

Anônimo disse...

Achei desbocado esse poema,vulgar,puro desprezo...vc só dv está desgostoso da vida..toma uma atitude e seja puro meu caro...abraço,

Luciano Fraga disse...

Caro anônimo, vou seguir seus conselhos, buscarei ajuda do Paulo Coelho.