DO CORPO QUE SE DEVORA
Lembrei-me dos pássaros
e do Sr. Hitcock...
Famigerado,
este seria
a definição do meu leiaute,
mas nem sei
o que se passa sob a escuridão
do meu cobertor,
se isso é bom ou ruim
para os meus planos,
pra reforçar a massa cerebral
e preencher o culto dominical
que nutre
e anestesia!
Deveria mudar
a cor do meu destino
e por osmose omitir
o cheiro
do eclipse humanóide.
Não é sacrifício saber-se
oculto
nas asas carnívoras
daqueles pássaros,
ao mesmo tempo perceber-se
misturado
entre sol e chuva
quando vôo
quando vôo
a maldizer-se do dia,
mas que diferença isso faria,
quando tudo se encaminha
pela via das dúvidas
sobre meu telhado.
Ademais,
e de genitálias astrais...
Luciano Fraga
3 comentários:
Os pássaros voam na escuridão, as genitálias no chão. Não sei por que escrevi isso, mas o que quero dizer, poeta querido, é que gostei demais do poema. Beijo
Detonou!
Buenas.
Muito bom, Luciano, sempre certeiro. Passo sempre por aqui para me deliciar com as suas palavras. Abraço, parceiro!
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