sábado, janeiro 21, 2012

Albano Ruela

SORRIS...

"queres morrer e morres..."


E aquilo ficou
como uma pendência,
sempre-viva,
uma mosca
ou um vulto
que errou o pouso,
serpente
que perdeu o bote
em mim,
ficou
uma maliciosa
lembrança,
morta-viva
e sem o corpo de delito...



Luciano Fraga

9 comentários:

Braga e Poesia disse...

é aquela sensação de um imenso vazio, ao lado um fadiga e um desesperado sentimento de impotência.

Adriana Godoy disse...

Algo dilacerante, como às vezes a poesia deve ser...Beijo

Unknown disse...

Forte, Luciano!

Mas adoro sua poesia!

Beijos

Mirze

Rounds disse...

As pendências são terríveis.

Buenas!

Douglas Vieira disse...

De fato, viver parece uma eterna dívida.

Belo poema, mestre.

Zinaldo Velame disse...

Belas palavras, parceiro, como sempre você nos leva a uma nova reflexão, abraço!

guru martins disse...

...hahahaha...
aí não é mole não!!!

aql abç

Dulcíssima Prisão disse...

As redes sociais da internet se traduziram em atos físicos, multidões de corpo e vozes, suor, spray de pimenta na mucosa dos narizes. Há algo de maio Francês e de Berkeley em tudo isso. Li alguém dizendo que essas coisas a gente sabe onde vão dar, já que vimos no que deu barulho dos anos 1960. Mas, sabemos mesmo? Sou otimista. Por determinação. Por teimosia. Por loucura mística. Por bom senso. Não acho que os trancos sessentistas deram apenas em yuppies que geraram as bolhas ponto com que, por sua vez, geraram a bolha imobiliária americana que contaminou a economia mundial, expondo o desvario que é a criação de modos complicados de fazer dinheiro virar mais dinheiro. O mundo vem melhorando e piorando aceleradamente há séculos. A única virada importante seria equacionar o programa de luxo para todos com o equilíbrio da Terra.

marcio mc disse...

Grande poesia Luciano,maestria dos poetas loucos...