AGORA NÃO HÁ DESCANSO
O que trair?
Evidências,
compêndios?
Tenho cuidado
dos meus desertos,
longe de crenças,
de catecismos e insígnias.
Assumo minha escravidão
desatado do que procrio,
de Índices ou prefácios.
Sigo repleto de lembranças
e sonhos pacíficos.
Nunca saberemos os propósitos
das intenções afluentes...
Não sou cartesiano.
Minha inutilidade
ecoa em zun zun zuns de estribarias
e tudo que afago
é minha estupidez;
tão pitoresca quanto as sombras
de meus carmas e chacais
que chocalham em fogos
e notas musicais desafinadas.
Os dias longos se vingam de mim
com exaltação,
(todos os dias);
à espera de minha bajulação.
Não sei se o pior
é não saber
se me encaminho em direção ao sossego,
ou ao indefinido...
Luciano Fraga
17 comentários:
no final, tudo o que somos é ruínas dos anos todos, de nós mesmos.
abraço, amigo!
Amigo Ribeiro, a vida nunca nos engana, apenas nós mesmos.Abraço.
trair o outro ou a mim?
esta é a questão pois o trair sempre vai acontecer.
Luciano, meu amigo querido!
Nem, adianta! Você não trai, mas atrai com esses poemas, nós que te admiramos em zum zum zuns de estrebaria.
Amei!
Beijos
Mirze
Oi Luciano,
As estradas tem curvas e estamos sendo preparado para idas com o que nos aguarda a cada curva.
O certo é...rumo á nova reconstrução.
Tudo se inicia no aqui agora,os sonhos morrem primeiro,más não os dsejos.
Sempre...
Ana.
Mestre, o indefinido é comumente muito bem definido.
Belo poema.
Abraços.
A escolha pode ser dolorosa, mas é sua. O caminho que queremos ou pensamos querer forma uma linha tênue entre o que deixamos e o que perseguimos... Poeta querido, você nos encanta com seus enigmas e (des)caminhos...Beijo
Braga,um dos caminhos seria não auto-enganar-se, jamais, abraço.
Mirse amiga, espero ter o poder de exercer essa atração por amigos e amizades sinceras que são de valor inestimável.Os boatos e zun, zun, zuns é que são terriveis, abração.
Ana, quem sabe o que nos aguarda e quem saberá o que ou quem morrerá primeiro, é a (e)história do ovo e da galinha, quem acertar leva uma bala... de hortelã.
caro Mister, e tudo já existe previamente...definido.abraço.
PS.já concluir a correção, qualquer momento me fale.
Querida Adriana, os enigmas parecem-me que encantam a todos nós, o nó existencialista que precisamos desatar é inexprimível e infindável e o que sempre haverá de sobras são as malditas ou sei lá,as benditas interrogações que nos inquietam e por conseguinte nos salvam do cotidiano, beijão.
Ah, sinta-se feliz, por favor!!!
Pois como ninguém anelas a beleza da poesia...
Amei o ligar, sigo-o com prazer.
Abraços
e fecha os olhos e contempla a riqueza dentro de ti...
Sao cores recomostas em nuances que somente tu, como artista maior há de pinta-las em teus dias
A felicidade desfila louca e incandescente sem aura nem cara.Muito bom Luciano.
...a felicidade
também pode ser
um ato de transgressão...
aql abç
Caros amigos, Márcio, Guru, Mari, Janaina, obrigado pelos comentários e visita, o tempo tem sido curto, desculpem-me a falta de atenção imediata, abraço para todos.
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