Este poema poderá ser lido por uma outra perspectiva; moralista, talvez... Sem as pessoas, sem a merda. Ou mesmo sem a merda das pessoas... diria, certas pessoas...
NOS DIAS PARADOS DE CARNAVAL
Eu não sou um brincalhão,
queria que minha alma
sorrisse à toa em fantasia...
Minha infinitude é uma gota.
Não sou assim tão asco,
nem tenho munições de sobra,
embora minha soberba
derrame crepúsculos
em minhas sombras...
Quando o mar se encarrega
do inferno dos crustáceos,
vestígios terrestres
(pessoas mesmo);
cumprem sua cumplicidade
despejando aos meus pés
uma montanha de pó
(merda mesmo);
onde agoniza minha Babel...
Luciano Fraga
21 comentários:
certas pessoas amam o superficial, a mentira. certas pessoas não aceitam a vida e precisam de elogios, de disfarces. fraga a vida necessita de escolhas e é vc ou certas pessoas.
Braga, você bateu o martelo, o sistema adora, cria, alimenta os dissimulados aqueles recheados com técnicas do disfarce..."A lei do poder: para que a realidade não seja irreal, dizem os que mandam, a moral deve ser imoral" Assim seguirei comigo e uns poucos!Grande abraço Braga.
(merda e merda)são pessoas egoísta,
só pessam em si,no bem,ou seja oque for...e a qual quer momento deixarão de existir.E não vai levar MERDA nenhuma,é uma merda mesmo.
PS: tem pessoas que nem deixa o verme desfrutar a própria carne...preferem se desmanchar em Pó.
Ana,obrigado! E assim a poesia vai cumprindo o seu papel: instigar, abrir os olhos...Fazer acordar aqueles que adotam a postura de sugadores e caminham em direção ao "desviver".
Mas são pessoas, mestre. Pessoas são surpresas, são inchaço ou cobertor. Cargas ou amparo.
É assim que a humanidade se suporta rio abaixo.
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Adendo: Perdoe o sumiço, tentaram roubar meu blog, não tava conseguindo acessar ou postar comentários.
Forte abraço.
Mister, sábias palavras, não foi à toa que fugimos pelo mata-burro afora numa noite aberrante... Abraço.
Eu também tenho falhado com amigos, são muitos problemas pessoais.
Luciano, amigo poeta!
Tem pessoas que seriam melhor silenciar, mas só para aparecer, destratam e fazem essa "terra" em nossos pés.
Só preciso saber o que significa "Mata Burro". Volto depois.
Beijos, poeta!
Mirze
Luciano, no intervalo entre uma aula e outra pude apreciar seu poema...que cacetada! no bom sentido! cada vez mais, cada vez mais...beijo
Raiz,
''Mata burro"..´´e uma passagem de animais de 4 pernas, na verdade "SÃO BURROS" conhece? existe em Fazendas.
Lembra do mata-burro do Campo Limpo?
Grande abraço.
Adriana, pura felicidade por este intervalo dedicado! Da mais pura delicadeza, Abraço forte.
Mirse amiga, sempre existirão. O amigo esclareceu sobre o "mata burros", abração.
Buenas, poético, mata-burro do campo limpo... lembro sim, além dos ventos que lá sopravam, mas você viveu muito, muito mais que eu... Abraço.
precisamos de uma devassa, poeta... um rastreamento das partículas desse existir que se perde... de cada unidade de si e dos outros... Muito boa, sua setença escrita. Abraço
...uma
pintura
gestual...
aquele abraço
gostei muito de teus escritos, Luciano ...
fiquei refletindo que TODOS nós perseguimos sombras, como vc disse ... muito legal ...
beijo pra vc ..
Uma sombra passou e quis ficar...
Zana, uma devastação interior, sim...Abração.
Guru amigo, mas eu nem sei pegar num pincel meu irmão,rs. grandioso abraço.
Curiosa,nunca nos abandonam nem no mais "escuro do(s) cinema(s)...Abraço, obrigado pela visita.
O que Cintila em Mim, ainda assim a sombra cintila, impossível seguirmos sem ela, abraço, grato pela visita.
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