OS DERRADEIROS ESPINHOS
Sob os farrapos
uma língua sobrenatural
arranca-me a paz...
Eu não entendo de perdão,
tudo que evoco são praias;
brisas e doçuras de guirlandas.
E nesse abismo de brancura
(seria a paz?),
os outeiros e o efeito cascata
iludem os pássaros que debruçam...
Primeiro o poente,
depois a aurora
(serva do adeus sem lágrimas)
adornam com safira
os esgotos de minha abóboda,
enquanto os cata-ventos anunciam
que é hora do bálsamo...
Luciano Fraga
16 comentários:
buenas!
da minha sacada percebo as imagens ilusórias de quem não entende de perdão, mas cria alvoradas paralelas às dos dias naturais.
Luciano, dei uma fugidinha e valeu a pena! Um bálsamo para a alma esse poema. Continue na produção. O poema de baixo também tá de arrebentar de bom! Um beijo.
"Eu não entendo de perdão,
tudo que evoco são praias;"
eu tambem nao ,mas se pudessemos materializar o desejo de um perdao seriam essas imagens.
outra obra de arte meu caro lu! vc e d+!
beijokas, Anita.
Olá Lucian,
Fascinante esse seu poema,e que bela imagem em? sem receio,mais adoro a brisa e o mar tambem.
E lhe digo...trasmite muita PAZ.
Até mais..
Abçss,
Ana Lgo.
Buenas,são apenas os últimos,abraço.
PS. Seguiu o jornal.
Caro amigo Ribeiro,podemos até não entendermos de perdão, mas jamais alimentaremos quaisquer outro sentimento que nos leve ao ressentimento ou algo parecido, abraço.
Adriana querida,que consideração, tirar de seus cuidados e ocupações e passar aqui, muita honra pra mim,beijo no coração mesmo.
Anita, esse é o desejo, o grande oceano é sábio e tudo dissolve em sal...Beijo.
Ana, é justamente a imensidão do mar que nos faz pequeninos,ínfimos...Abraço.
é a vida gritando por baixo de todas as dificuldades.
Braga, até que sejam arrancados os últimos e possíveis gritos e os derradeiros espinhos, se possível...Abraço.
Luciano!
Este céu de desconcerto, acertou-me direto!
Parabéns, amigo!
Beijos
Mirze
...fala
compadre!!!
abraço
Mirse amiga,que seja repleto de paz celestial, abraço.
Guru amigo,pronto irmão, tudo na paz, abraço.
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