UM CÉU DE DESCONCERTO
Pensei em velar desacertos,
sujeições,
nem tudo é oferenda...
E nem essa sopa quente
induz minha louca alforria...
Tento ser bravo,
ordeno que retire os aparatos,
que aproxime-se ceticamente
sobre a sóbria carne...
Olha;
minhas atrocidades
não costumam contar até 3
mas meu amor sob a clave
ceifa qualquer chance
de que me torne torvo,
ou que um poema enfático
traduza em vontade
(quando reaparecer é um fardo),
o que chamo de faro...
Que não soem o alarme,
que não lancem morteiros,
por que nada me salta aos olhos
e nada faz com que meu coração
dispare...
Luciano Fraga
17 comentários:
" e nada faz com que meu coração dispare..." , Luciano, sei que me encontro com esses versos, sei o que é isso e sei que o poema é maravilhoso, forte, verdadeiro. Bravo! Beijo.
nem balas de dor?
a infinita tristeza de teus versos...
me iluminam!
beijos pra ti, lu.
belo poema... de vero!
Em um instante, o sol brilha
intensamente,e em seguida,as nuvens parecem sombrias...demais.
Reconhecer um erro não é vergonha,
más guardar mágoas no coração é um
atentado a própria existência.
Dedilhe as cordas do coração.
"Um novo amanhecer sempre ocorrerá"
Carinhosa-mente
Sempre,
Ana Lgo.
cada dor dói de um jeito...
cada estilhaço faz seu estardalhaço
nem sol céu lua nem trombetas
nem arautos.
a vida caminha sobre pedras e cascas de ovos........ sedas e veludos! avante!
lindo luciano
abrs
Adriana, sempre nos encontramos num destes lugares, até encontrarmos a dose certa do " veneno anti-monotonia", beijo.
Anita, "com A se escreve amor e arma, com B se escreve belo e bala..." muitas vezes a poesia a gente escreve com T de tristeza mesmo, beijo amiga.
Ana, há muito fiz uma varredura em meu sub mundo e garanto-lhe que não sobrou um cisco ou uma semente sequer de mágoa, do que quer que seja...Abraço.
Tania, lindamente poética...Cada dor faz sua própria estrada,pasmada ou encantada, deixando os restos e rastros de estilhaços pelo caminho e assim construimos nossas poesias, grande abraço.
Gracias Luciano,
Fico muito feliz e tranquila em saber por ti.
aquele abraço,
Ana Lgo
Aqui é certeza de qualidae sempre.
beijões e saudades
Luciano!
Também estou a vislumbrar pontes!
Belo poema!
Beijos, amigo
Mirze
Márcia,sua presença, sempre divina e maravilhosa, grande e fraternal abraço.
Mirse amiga, sempre buscamos pontes, estradas, caminhos que nos levem a nós mesmos, abraço.
que bom encontrar teus versos... eu apenas caminhava quando já era tarde...
belo!
abraço forte, poeta
saudade de passar por aqui!
estava enforcada pelo tempo
...e assim
sempre será...
grande abraço
Zana, libera essa corda, sai desse cadafalso...Abraço.
Guru amigo, sempre foi...Abração.
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