PAPOULAS
“não leve flores para a cova do inimigo...”
“não leve flores para a cova do inimigo...”
Jamais aceite flores
nos primeiros erros...
Melhor deixar
que os acertos
naturalmente aflorem,
talvez o inverno
decida,
se é dor,
ou margarida,
se geleira
ou lágrima puída
ou que alguém lhe implore...
Para desobscurecer
esta lesão
de eclipse lunar,
um tempo de hibernação
mostra-se melhor cirurgião
que um pedaçinho de primavera
pra confortar...
pra confortar...
Luciano Fraga
38 comentários:
Ciclos de morrer e renascer.É como sair de cena e de seguida renascer em novo ato.
No prelúdio do inverno, o outono desfolha os galhos mas o colorido das flores apenas hibernam em silêncio.
bjos
"Para desobscurecer esta lesão de eclipse lunar...". Um trecho para reflexão.Talvez "..um tempo de hibernação.." ajude a entender.
O plano de fundo do blog está ótimo.Lembra as figuras do Guernica, de Picasso.
Grande abraço
Heraldo Fraga.
...mandou
super bem
poeta!!!
aquele abraço
Tão certo quanto o que vai atrás na sombra, contra qualquer aventura supersticiosa que imagina toda sorte de azar ou poesia.
O Heraldo Fraga está mais certo ainda, refletir sobre um fenômeno natural, hibernando, em solitude, é uma ótima atitude.
Forte abraço, apesar da resposta automática capciosamente encobrindo
o desespero mais saudável.
Olá Luciano,
Assim como uma pequena planta deve
enfrentar muitos obstáculos antes de se trasformar numa árvore,nós precisamos experimentar muitas dificuldades no caminho da felicidade absoluta.
A vida é mesmo incrível não é?
Adorei a flôr,"linda".
Abçs
Ana Lag
estou de perfeito acordo contigo! as pessoas usam a beleza das flores para ocultar as falhas e continuarem a repeti-las...as desculpas brotam e novamente morrem como flores: cultivamos esse vicio.
Beijos belo, belo, belo!
Anita.
Os erros que ensinam são cúmplices da boa vontade... do querer maduro célebre de bons frutos! abs meu caro.
Luciano, uma filosofia e tanto. Belo e profundo poema, como gosto de ler seus textos. Beijo e uma flor pra você, sem erro.
Gostei da sua foto do blog,meio esquecido,imaginando algo.
"É COISA DE LUCIANO,VC É O PRÓPRIO SOL".
Abç,
ANA LAGO.
Luciano!
Belíssimo poema!
Deixarei que o inverno decida a flor da minha dor.
Parabéns, POETA!
Beijos
Mirse
Mai amiga, recolher-se é uma arte, aguardar em silêncio a passagem da tempestade sem rancor, eis...Abraço.
Amigo Heraldo,esperar um tempo, adiar propositalmente, olhar de fora,decidir com consciência.Tentei melhorar um pouco o visual do blog, são alguns anos com o mesmo fundo, abraço.
Guru amigo, mandei, espero que tenha chegado por aí irmão, abraço.
Caro amigo Devir, rimou, atitude com solitude, como diria Osho,sozinho e bem consigo, abraço.
Ana, a flôr é papoula "da terra do fogo, sanguessuga sedenta de calor..." E de dor em dor a boiada enche o saco, abraço.
Anita querida, consertam com flôres e ferem com espinhos e vice versa e assim tentam enganar ou pensam que...As flôres murcham, exceto "as de plástico", beijo terno.
tranquilo poema luciano!
erros e acertos estão bem próximos na caminhada. buscar o momento e o tempo certo da quietude...hibernação...
"voltar-se para o interior".
depois ...quem sabe...as flores e até aquelas...com espinhos defensores
...serão bem vindas!
um belo poema!
abr
taniamariza
Belo post!
Abraço Luciano.
Rod, os erros, sempre ensinam com seus estragos, abraço amigo.
Adriana, minha querida poeta , sempre antenadissíma,sou teu fã, obrigado pela flor, beijo.
ana, o sol é muito pra mim, tento ser uma fagulhazinha, abraço.
Mirse amiga, o inverno com suas águas é sábio e lhe deixará um digno presente, abraço.
fraga, este poema é um conselho bastante nobre
ando sem tempo, mas vi que seu blog está mais lindo que nunca e adoro a imagem das papoulas...
beijos sempre ternos
Então, recebi A voz da pedra
nenhuma surpresa!
Gostei da ilustrações do Anjo
tá no caminho da imortalidade
dos nomes
se este ainda existir
Seu livro, aguarda o sol...
Poesia não se lê na chuva
nem no escuro
Caro amigo Devir,ainda bem que chegou, tenho tido problemas com envio de correspondencias, no mais, na realidade "nada de novo sob o sol" talvez as rodas estejam fora dos trilhos e sol...Forte abraço.
Ruela, obrigado amigo, forte abraço.
Tania amiga, tudo serve com alicerce para nossas caminhadas, os espinhos, nossos anti corpos ficam encarregados da tarefa, abraço.
boa dica: hiernar ao invés de florear os nossos invernos.
Gostei, viu?
Ae, não sei mentir, teve duas supresas na correspondência material, a sua falta pessoal e a narrativa da vida da AGod.
Sim, vou escrever a ela as sensações desta surpresa tão agradável. Está no forno e, confesso, desejo muito um vinho, muito sol e boas gargalhadas.
Então, meu caro amigo, não preciso de chances, eu as crio, só não assimilo bem o lance de tirar-me delas.
São tantas confusões, tantas substâncias no passado para, se pudermos, contar aos netos e companheiros sobreviventes.
São tantas formas de amar, que qualquer pessoa, bem doutrinada por experiências audio visuais, fica até com 2 pés atras; sem
falar das experiências subliminares das igrejas em geral.
Não quereria recuperar o impossível, o passado principalmente, mas tem algo de bom em 'o sol nascer todos os dias' e em não sermos tão fortes quanto os ursos, por exemplos dentre milhares.
Divagar é preciso, e viver assim que podemos.
Forte abraço.
Braga,dizem que conselhos...Mas se quiser segui-los,abraço amigo.
Márcia, sua presença sempre vale muito pra mim, entendo, abraço.
Zana, inverno, tempo de escutar o choro das águas e o fio lamurioso das lágrimas, abraço.
Caro amigo Devir, fiquei curioso com o coment sob nossa querida poeta Godoy "GInsberg", aguuardo.Quanto à falta, tenho plena convicção que não cabe nem ao menos cartão amarelo(rs), embora tenha sido proposital(rs),mas no exato instante pensei aquilo que acho e a palavra chave,escrita com emoção incalculavel, não retiro-FODA...Achei que não deveria florear e preferir deixar tudo a cargo dos meus pobres Vaga Lumes, forte abraço.
Caro amigo Devir, fiquei curioso com o coment sob nossa querida poeta Godoy "GInsberg", aguuardo.Quanto à falta, tenho plena convicção que não cabe nem ao menos cartão amarelo(rs), embora tenha sido proposital(rs),mas no exato instante pensei aquilo que acho e a palavra chave,escrita com emoção incalculavel, não retiro-FODA...Achei que não deveria florear e preferir deixar tudo a cargo dos meus pobres Vaga Lumes, forte abraço.
Luciano, tudo bem? Coloquei notas musicais nesse belo poema, a parceria está aumentando, vou gravá-la e em seguida te mostrarei. Abraço, poeta!
Zina, valeu, vou escutar e vamos consolidando aciam de tudo nossa amizade, forte abraço.
Minha 1º visita.
Achei o blog interessante e variado.
Um abraço daqui
Postar um comentário