SÍNDROMES
Volta,
sem almejar
a sesta habitual,
o sortido, o vivido,
a higiene
do agente causal...
Volta,
ardente e incapaz
de auferir os lucros alheios
diante do catafalco
do meu corpo fechado...
Volta,
pois falta-lhes harmonia
quando engatas a oitava
sinfonia
com uma rima agônica e vã.
Volta,
para curar a torpeza
em inatingíveis estrelas
mortas no meu céu
de incertezas...
Luciano Fraga
27 comentários:
diante do catafalco
do meu corpo fechado...
Volta,
pois falta-lhes harmonia
quando engatas a oitava
sinfonia
com uma rima agônica e vã.
fraga um recado aos reconditos do humano e quem será a peste que merece este recado que não nós mesmos, muitos buscam acusar e injuriar e seus poemas acusam e injuriam tudo aquilo que deve ser injuriado no humano e não em um especifico homem ou uma dada mulher, somos nós como um todo que devemos lutar contra aspectos que nos faz ser o mais perfeito dos canalhas.
abraços e espero o segundo livro sabendo do aprendizado estetico e do prazer da leitura.
d. luchiano,
que dia heinh!?
sábado fatal.
foi do caralho.
buenas!
Valeu Luciano...ando atarefado mas não me esqueço de passar por aqui assim que posso.
Grande Abraço.
Bela ilustração,mais belo ainda o poema...
Puro impacto...um soco no estômago!
Beijos grande.
PS: Não há nada novo em meu blog, só no coletivo.
Esse "céu de incerteza" me parece ser o único solo firme que um poeta tem a seus pés.
Lindo, Lú!
um apelo irrecusável, belo poema!
abraço
Braga, enquanto não concretizarmos nossas próprias mudanças,continuaremos sendo os mesmos canalhas ambulantes de sempre e sempre.Por enquanto vamos trabalhando, abraço.
Buenas,foi mesmo, abraço.
Ruela, desejo-lhes bons frutos, abraço.
Márcio,ilustração do mestre Ruela, obrigado, abraço.
Biazinha, um soco que não tem intenção de deixá-la sem fala.Espero coisa nova em seu blog.Beijo.
Cafundó,tenha certeza disso, não precisamos de terra firme, beijo.
Cosmunicando,muitas coisas chegamos até a sonhar com elas retornando, outras sabemos impossíveis, apenas em sonhos mesmo, abraço.
Luciano, que síndromes, que poema, que quadro. Beijos.
"Volta,
para curar a torpeza
em inatingíveis estrelas
mortas no meu céu
de incertezas..." Duca!!!!
Luciano,
Que lindo essse seu poema! Ah! e esses céus tecidos de incertezas!
Abraço,
Denise
A palavra Volta repetida no início de cada estrofe tem o som de uma marreta caída ao chão. Pá.... Pá... Pá... Um pedido e uma dor: Volta, porra. Um homem pra pedir uma coisa dessas está despido de todo o seu orgulho, não é fácil. Nós como é difícil para um homem render-se assim, nénão?
Ritmo maravilhoso do poema e metáforas lancinantes.
Versos e perversos. Sempre fonte de inspiração, Luciano.
Abraço
"Volta,
para curar a torpeza
em inatingíveis estrelas
mortas no meu céu
de incertezas..."
estou com seu livro ao lado do computador,pois é sempre inspirador lê-lo.
beijos de carinho e amizade
Adriana, obrigado amiga,volta! Boa recuperação, abraço.
Denise, os céus de incertezas são os verdadeiros, obrigado, abraço.
Daniel,somos no fundo movidos por orgulho,básicamente por isso, não cedemos, criamos barreiras, assim todos perdem.Gostaria de ter de volta muitas situações e experiências, sei impossíveis, obrigado, grande abraço.
Márcia, muito grato pelo carinho e consideração, o respeito é mútuo, grande abraço.
nossa, que correnteza...fantástica!!!
Vejo muitas notas musicais nestas belas palavras, abraço!
Zana, pode ser uma correnteza, mas não uma corrente com orações, pedindo volta(rs), obrigado, abraço.
Zina, fique à vontade, grande abraço.
Nossa!!!
Havia prometido aos meus canalhas no cafundó de minha alma que não misturaria jamais esse tesão virtual(?) com o trabalho sério/objetivo/chato. Estou no horário do almoço e acho que vou brisar o resto da tarde. Este poema chapou!!!
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