POEMAS DE LINALDO GUEDES
Armadilha
de fingir indiferença
aos teus olhares
mas não arrisquei
fugir ao círculo de fogo
que teus olhos desenhavam no calendário.
espreguiça-se dentro do jeans:
para ser aprisionado
por tuas mãos frágeis.
que a saudade
repousa inquieta
no ombro esquerdo
da lua apática.
serras
cercas
e cenas mudas
repousa
o hálito
barroco
de teu corpo.
Abismo
(não
como o diabo da cruz)
-enquanto
cultiva pétalas de ferrugem na alma.
noite
para renovar a solidão
que continua
secando seus desejos no sertão).
criou-se
uma teia de aranha
3 comentários:
versos&perversos,com grande alegria publica os poemas do Linaldo.Este espaço é todo seu.São os bons poetas que mandam.Abraço,Luciano Fraga.
Luciano, amigo, obrigado pela divulgação da minha poesia. Muito bom este espaço seu aqui. abraços
O linaldo é um poeta retado
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