domingo, setembro 02, 2012

"O que nos transforma em monstros é o auto engano" F. N. 


Sensibilidade, 
me faz graça,
descanso lacerado,
desgraça 
a partitura que cala
a leitura que dilacera...
O que faço 
com minhas elétricas 

palavras;
cadeiras de roda que me levam
a lugar algum,
dias chegarão
até "ti"
que não crê
no que propalo,
no que bebo pelo gargalo
morro de sede,
apalpando, apalpando,
você...


LF.

2 comentários:

Anônimo disse...

Desalmado. És um oco, não acredita em nada.

Adriana Godoy disse...

Gosto desse lado cético e quase cruel, mas recheado de poesia. beijo