Fotografia-Luciano Fraga-2012
PORVIR
Lá vem a noite comendo-me pelas sombras entre rajadas e pesadelos...
Nem era o fim de um sonho,amor...
Eu não precisava do perdão ou de riffis titubeantes para me embalar .Não havia gritos,mitos ou fome escondida no fim do corredor.
Não houve gemidos,sequer um aviso de verso ferido esperando por declamar.
E tudo que emanava de mim, eram dores, dores,dores que ainda trago desde os tempos dos corvos e dos girassóis de Van Gogh.
Mas minha senhoria, fascinada pelos trigais não retirou nem uma vírgula;até que a noite me engolisse por inteiro.
Luciano Fraga
5 comentários:
Poeta querido, esse me pegou e me derrubou no bom sentido.
Uau! beijo
esse poema doi tanto que a dor sentida parece calmante pós alucinação.
kkkkkkkkkkkkkk,
te derrubou só se foi na "lama do chiqueiro"...sua letoa..deixe de frete...!!!
Belo poema, Luciano, abraço!
Sempre um perigo... os teus versos me assaltam e eu me perco! Belo poema!
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