quarta-feira, agosto 10, 2011

POEMA NA REVISTA DIVERSOS AFINS

QUINQUAGÉSIMA NONA LEVA


Pintura: Staëll Di Lukka
Diversos-afins- 59 números de coragem e poesia de Fabricio Brandão e Leila Andrade


CICERONENADO


A jornada de agora é pontuada por um sentimento deveras especial: arte e literatura podem estar ao alcance de todos. Se não somos ainda uma nação de consumidores vorazes de cultura, nada nos impede de acreditar em tal perspectiva. No campo da literatura, por exemplo, poderemos nos surpreender com muitas situações ofuscadas no turbilhão cotidiano. Não são poucas as pessoas que, quando apresentadas aos livros de forma leve, passam a querer mais e mais desbravar horizontes encerrados em suas páginas. Entenda-se aqui por forma leve um sentido desburocratizado de aproximação com potenciais leitores. Mesmo sendo um processo lento e gradual, dificilmente alguém irá rejeitar a possibilidade de se permitir a descoberta de um novo mundo. Talvez para tal intento seja necessária uma dose adequada de sedução, através da qual leitores possam tomar posse de seu processo pessoal de transformação do olhar. Inspira este sentimento a conversa que tivemos com João Luiz de Sousa, mais conhecido como João do Corujão, cuja trajetória de vida aponta para uma noção de como a literatura pode transformar existências. É dele a condução de um dos projetos brasileiros mais importantes no campo da disseminação das palavras, o Corujão da Poesia. Nesta entrevista, João fala de um tudo, especialmente no significado de um termo que resume bem sua missão à frente de tão importante causa: ser um libertador de livros. Por entre as múltiplas vozes de agora, espalha-se também a delicadeza contida nas telas de Staëll Di Lukka. Uma a uma, as janelas poéticas agregam imagens presentes nos versos de Lívia Soares, Felipe Stefani, Luciano Fraga, Maria Quintans, Romério Rômulo, Iracema Macedo e Fabrício Clemente. Somos apresentados ao novo livro do poeta português Casimiro de Brito pelas linhas de Maria João Cantinho. O olhar cinéfilo de Larissa Mendes aponta para a instigante temática presente na produção argentina O Homem ao Lado. Noutro momento, os contos de Maria da Conceição Paranhos, Regina M. A. Machado e Alice Fergo mergulham no denso universo da alma humana. Insistindo em libertar palavras, a 59ª Leva desfila suas recentes expressões.


www.diversos-afins.blogspot.com



6 comentários:

Unknown disse...

Que iniciativa boa, Luciano!

Ver seu poema ali, brilhando mais que os outros, pela amizade que temos. Mas sem dúvida é uma grande chance para ter seu trabalho reconhecido.

AMEI!

Beijos

Mirze

Anônimo disse...

Ninguem "brilha mais que ninguem",
pode haver algo diferete,por que ninguem é igual,...muito melhor.
O seu túmo-lo vai ser coberto de ouro querido poeta?
Áh!! vai ser "cremado".

Luciano Fraga disse...

Meu caro Anônimo,não deveria considerar seu comentário, pois trata-se de "algo" ou alguém que simplesmente não existe, objeto não identificado. Mas é claro que não sou e nem me considero mais brilhante que alguém, e não terei "TÚMO-LO". Serei devorado pelos abutres,isto, se eles quiserem, abraço.

PS. agradeço a querida Mirse pela consideração e carinho.

Luciano Fraga disse...

Mirse amiga, agradeço sua atenção, a revista Diversos é fruto de muita luta dos seus produtores que a cada número, fazem com enorme carinho para a apreciação de todos nós, vale muito conferir, principalmente pelos outros que estão lá,vale conferir a entrevista sobre o Projeto Corujão que tem Jorge Benjor como curador, muito interessante, abraço.

guru martins disse...

...mas
aliviado?...

abç

Luciano Fraga disse...

Caro amigo Guru, as "cinzas das horas dirão" abração mister.