HOMEM
Escarnecendo,
sentir no contorno dos seus lábios
seu último beijo sulfurado...
No debuxo do meu corpo
resgatei heranças em espadas
e pouco importa com quem divides
a sorte que teu amor encerra.
A minha jornada é partilha
que não permite espírito festivo,
basta o canibal missionário
emergindo debaixo das abas,
oscilando entre ossos
para fazer do coração contrito
uma fartura de temores e penitências...
Portanto amor aguarda.
O que sabes é desleixo,
planuras de escorpiões
que desconhecem segredos do coito.
Seus embates sazonais
não deixam rubor em meu rosto,
há algum tempo tenho notado:
sua comoção não é pontiaguda
seus gestos agonizantes são botões,
assim não corro riscos de amante...
Preciso de luas,
afogamentos,
gumes resmungando
ou talvez cascos e ferraduras,
coices como dádivas
para despertar minha alegria
de granizo enclausurada
na estupidez de mármore puro sangue...
gumes resmungando
ou talvez cascos e ferraduras,
coices como dádivas
para despertar minha alegria
de granizo enclausurada
na estupidez de mármore puro sangue...
Luciano Fraga
,
18 comentários:
Vocábulos em pólvora...
"Preciso de luas,
afogamentos,
gumes resmungando
ou talvez cascos e ferraduras,
coices como dádivas"...
Lindíssimo, Luciano. Esses versos me encantaram particularmente. Aplausos, poeta querdo. beijo.
bombardeio de intenções
Olá eclipsado pela LUA,
Até entendo que temos medo de sermos
atacados no momento em que baixamos
nossas armas,mais não é isso que tenho visto...é que cada dia mais
descubrimos um coração,diante de outro se rende quase que enevitavel-
mente desarmados pela sutileza de sua
grandeza de sua VERDADE...ou seja
esse sentimento recíproco ou não.
Mais esse "CORAÇÃO ENSISTE"
...em andar na "CONTRAMÃO".Abçs sempre....Ana Lgo.
E dos viscerais tranasbordos, as palavras em vermelho.
Forte!
bjo
Luciano Fraga
Seus versos são profundos,
vai ao fundo do EU,
adorei ler,
Efigênia Coutinho
in New York
Feito nosso planeta
e será mesmo que nada importa
eu, meu, nosso, verdadeiro
verdade, um
osso para a vida?
Quem aposta um do
-lar
então, no gerúndio
assistindo
vi
-a cabo
o fim dos tempos?
O poesia pergunta
o quê a poesia pergunta?
O planeta permanece
petróleo
perversus&versus
a água, o oquiscigênio
poeticamente a clorofila (Lindo?)
o sorriso perfeito
o objetivo exato
a contenção?
Bacana!
Não acha, voce
brasileiro, japoneiro, neorunginglês;?
Queria perguntar
para o alfabeto médio:
qual é a graça
desta banheira
repleta
de monitores?
Sei, google
responde.
O osso cada vez mais seco
o vento só levanta aquela poerinha
todo dia de dentro
pequena olha
-dela
ainda tem sangue
cabeça erguida, sempre
bom, o petróleo
é isso mesmo, ae.
O alien
-ado
deixando o barco
forte robusto um milhão de pés
à rolar, é
e assistindo
a comédia.
E faz poesia
não a poesia qualquer
faz aquela do coração
ventilado
hoje em dia por monitores
dá até para esquecer a poerinha
desaparecem os gumes
larga-se os cascos no paiol
prega as ferraduras
de ouro sob as portas
invisíveis, porém
basta uma partícula sub
atômica
laser luz radiação neura
-anal
ou fálica, ou rss
clorofila bem vermelha no fundo
agora da alma
sem nome, ou rss
bem antes dos nomes
para alcançar
a poesia
não qualquer poesia
mas
a poesia
mesmo que seja
alergia
ao feio
no espelho
não mais de Narciso, claro
dos monitores.
Bardo amigo, fiquemos longe do paiol(rs), falta a chama, grande abraço.
Adriana querida poeta,as mulheres decididas sabem e entendem o que eu quis dizer,você captou,beijo.
Bragas, e acho que não são as velhas intenções...Abraço.
Mai amiga, em vermelho e ainda sangram, abraço.
Efigênia amiga, fico muito honrado com sua valiosa opinião e visita, ótimo dia, abraço.
Caro amigo Devir, eu ainda um bruto, insisto em teimar e enter o frio do mármore e as patas e os contra tempos cultivo um calor que busca abraços, mesmo que dure séculos, até que poços e zonas abissais sejam escavadas,quando remover toda poeira, espero as estrelas, espero.Sentir alegria em sua fala, forte abraço.
Ana, o todo na contra mão."Eu ficar louco, eu fico bem assim, eu ficar oco, sem ninguém dentro de mim..." Abraço.
Brasil
qual é seu negócio
o nome de seu sócio
Que ótimo! rss
que grande
'firmamentos'
estrelado
O fundo sem fundo
o sucesso é o fracasso
ou o retorno
ah esse retorno
esse simular do filho
pródigo
Um deus menos onipresente
ri de tudo
e não ri de si mesmo
Vamos falar da copa
para esquecer por horas
diários de ponta língua
Aonde fica a poesia
não precisa
dessa moral
e se sabe lá
outras coisas
"Somos soldados
pedindo esmolas"?
Isso revela o que mais
sei lá
não me agrada no cinema brasileiro
não somos de guerra
como nosso patrício EUA
porque roliude é um império
então não o confrotamos
mas deixamos ele invadir a praia
porra, isso não consigo entender
O cinema deles é quase sempre
passa cuspe no prego
e três marteladas fora
pobre assustado
sobrevive assim
para servir sempre
e não pregar nada
Mas foda mesmo é a platéia
rss, não é capaz de separar
o medo do trabalho
Forte abraço
Publiquei no Bar do Ossian!
Abraço.
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