MENTIRAS DE INVERNO
“Que é o meu nada, comparado ao estupor que vos aguarda...”.
A. Rimbaud
Um novo céu
pregnante
acerca-se de mim,
uso-o com coragem
para desanuviar
verdades recorrentes
do amor que mendiga
frutos enganosos
para alimentar
um exército viçoso
de acontecimentos
dissimulados...
Minhas palavras
são meias palavras
que não se comunicam,
tampouco se fundem
para gerar um vir-a-ser,
uma metáfora nasal,
ou um mero pensamento
ossificado no inverno
que ao menos consiga
sustentar
o dito pelo não dito...
Luciano Fraga
“Que é o meu nada, comparado ao estupor que vos aguarda...”.
A. Rimbaud
Um novo céu
pregnante
acerca-se de mim,
uso-o com coragem
para desanuviar
verdades recorrentes
do amor que mendiga
frutos enganosos
para alimentar
um exército viçoso
de acontecimentos
dissimulados...
Minhas palavras
são meias palavras
que não se comunicam,
tampouco se fundem
para gerar um vir-a-ser,
uma metáfora nasal,
ou um mero pensamento
ossificado no inverno
que ao menos consiga
sustentar
o dito pelo não dito...
Luciano Fraga
14 comentários:
Que lindo, Luciano!
"Um novo céu
pregnante
acerca-se de mim,"
Só esse começo, vale o poema que está maravilhosamente escrito!
Valeu a espera. Sempre vale!
Beijos
Mirse
precisão imprecisa
muito bom
golpe de plenitude
lsieren ufmc ppaçeob, o inominável
Luciano, o que posso dizer desse poema maravilhoso, essa metáfora de vida que esquenta o sangue e faz crescer e faz morrer e faz nascer? Suas palavras escolhidas a dedo levam a um lugar quase inatingível, mas ao mesmo tempo está ali ao alcance das mãos. Bela imagem, belo poema, mágico poeta. Beijo.
Belo poema, Luciano! As palavras estão girando sempre perto de você e elas viram belas escritas. Abraço!
E é sempre de alguma forma de amor que estamos falando.
Muito bom, velho.
Abraço
Esse texto é tudo...
Mentiras que fere a alma e estraçalhan o coração,destroem sonhos e crian ilusões,causa tanta dor que num certo momento...vira rancor de uma maneira tão desumana.
POR QUER MENTISTE????
Contudo,eu gosto do inverno,os ventos balançando meus cabelos(rsrsr...más que naõ podem mim atingir,pois mais forte que seja
...um sentimento que pra sempre será "ETERNO".Abraços sempre..
LUCIANO!!!!!!
ANA LAGOO!!!
PS: Rimbaud..esse é o cara!!!!
"uma metáfora nasal,
ou um mero pensamento
ossificado no inverno
que ao menos consiga
sustentar
o dito pelo não dito.."
como encontrar as palavras para materializar uma metáfora tão bela?
amo vir aqui, amo não ter as palavras certas diante de tanta beleza( porque tenho esse defeito de não saber mentir)e ficar assim sustentando
o dito pelo não dito.(rs)
belo meu caro ,lu!
beijocas... Anita.
meias palavras, metáfora nasal ou um mero pensamento?
dúvidas cruéis.
buenas!
oi,luciano! ..as rasteiras do amor!
às vezes ...terno e gravata.
outras mendigos ,maltrapilhos de amor....
ficamos sem voz...sem ar...mas,o
pensamento...há de se preservar...
sempre!...que beleza de sentimentos,nesse poema!
abrçs
taniamariza
Mirse amiga, vamos tentando e labutando com as palavras que muitas vezes não querem ser nossas amigas ou parceiras,obrigado, abraço.
Adriana querida, comoventes e impulsionadoras palavras, a vida segue ávida e nos açoitando, beijo.
Bardo amigo, tem coisas que não tem peso ou medida, são objetos/coisas não identificados mesmo, forte abraço.
Zina, estamos sempre nos debatendo com as palavras, muitas vezes ficamos que nem cachorro, tentando morder o próprio rabo, abraço.
...mas inverno
é isso aí,cumpadi,
querer o que mais
dele. Ainda bem
que passa...
aquele abraço
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