(o)Culto
sacerdotisa sem templo
desgarrada do tempo
temperada no sal das vidas
vou caminhando entre (h)eras
campos de trigo, oliveiras
versada em artes da (lou)cura
sem igreja, orada ou ermida
quando muito, megalíticas esferas
onde faço sacrifícios na fogueira
queimando todas as certezas
cultuando dúvidas, quimeras
pra que nunca esteja presa
aos galhos da ramagem pura
onde a deusa fala comigo
trazendo-me nova viagem
de seiva a ser percorrida
sacerdotisa sem templo
desgarrada do tempo
temperada no sal das vidas
vou caminhando entre (h)eras
campos de trigo, oliveiras
versada em artes da (lou)cura
sem igreja, orada ou ermida
quando muito, megalíticas esferas
onde faço sacrifícios na fogueira
queimando todas as certezas
cultuando dúvidas, quimeras
pra que nunca esteja presa
aos galhos da ramagem pura
onde a deusa fala comigo
trazendo-me nova viagem
de seiva a ser percorrida
14 comentários:
...onde faço sacrifícios na fogueira
queimando todas as certezas
cultuando dúvidas, quimeras...
Perfeito!
Fiquei sem palavras pra tecer qualquer comentário.
Beijos.
caramba! obrigada Luciano, que honra me ver aqui neste blog =)
O ano já começa bem!
abração pra você
interessante. principalmente a ideologia do poema.
Fica claro que este blog não admite o anonimato, principalmente para ofender moral e pessoalmente qualquer individuo, abraço.
Cosmunicando, outros virão,sua poesia é maravilhosa, abraço.
Bat_, um grandioso silêncio de admiração, beijo.
Braga, realmente tem conteúdo,abraço.
d. luchiano,
conheci este blog um dia desses... parabéns pela escolha de quem merece ser divulgado.
buenas!
também gostei muito desse poema,
abraços,
c.
Luciano:
Atualiza o link do meu blogue:
http://oesquadraoantiplagio.blogspot.com/
Não esqueça de usar regularmente o copyscape para não ter surpresas desagradáveis:
http://www.copyscape.com/
Abraço.
Exterminador, não é que tive duas este fim de semana, obrigado, abraço.
Luciano, vim aqui via Buenas e
Gostei do teu blog.Voltarei outras vezes.
um abraço,
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