sexta-feira, outubro 10, 2008

Mergulho-João Werner

CREMADO


Do alto da minha soberbia
sou cinzas
sem jardins,
sem mares ou ventos,
sozinho,
rio de mim sem rodeios
em meus pensamentos,
assim
como poderei me espalhar?

Luciano Fraga

14 comentários:

pianistaboxeador21 disse...

Ser um e um milhão. Como poderei me espalhar?

Imaginei a soberbia como uma montanha com um cara em cima, esperando que o vento o leve embora.

Talvez eu tenha viajado demais.

Anônimo disse...

só resta o recalque e ao mesmo tempo a desilusão de se achar o maximo.
grande poema. ainda a falsidade da relação humana e este seu poema diz tudo a falsidade será sempre consigo proprio. o individuo pensa que engana o outro mas ele ta enganando solamente a ele proprio.
valeu luciano.

Luciano Fraga disse...

Caro Braga, realmente este é o ponto crucial, a desonestidade consigo mesmo. Raramente nos lembramos da interdependência e isto me faz lembrar, quando você fala do paradoxo de sermos sozinhos, abraço.

Luciano Fraga disse...

Daniel, por aí amigo. Lá do alto alguns acham-se que tudo gira em torno deles e o abismo é profundo. Estou esperando seu endereço para mandar livro/cd de R. Mendes, obrigado, abraço.

Rounds disse...

dúvida cruel, d. luchiano.

buenas!

p.s: vc tem o endreço do blog de biazinha?
manda aí que eu perdi o meu.

abs

Luciano Fraga disse...

Buenas(Dom Tarcísio),nossa queridissíma Biazinha está meio fora do ar, voltará em breve, de todo jeito, está no link do meu blog forest angel. Volta Biazinha!Abraço.

Marcia Barbieri disse...

Pergunta difícil,mas como sempre o poema está maravilhoso e tem a sua cara e o seu jeito.

beijos

marcio mc disse...

Valeu Luciano muito bom!!!

anjobaldio disse...

Buenas, só a fada verde para curar nossos nervos em frangalhos. Grande abraço.

anjobaldio disse...

Buenas, só a fada verde para curar nossos nervos em frangalhos. Grande abraço.

anjobaldio disse...

Buenas, só a fada verde para curar nossos nervos em frangalhos. Grande abraço.

Luciano Fraga disse...

Márcia, muito obrigado, beijo.

Luciano Fraga disse...

Márcio, obrigado amigo, abraço.

Luciano Fraga disse...

Velho Buenas, nervos em frangalhos mesmo!A mão derrapou por aí, abraço.