balada para um homem só
Tudo, tudo, tudo
era um mar de rosas,
quando o amor
virou um cruzamento...
Na esquina,
tinha um banco
noutra o apartamento.
Ao invadirmos o sinal fechado,
o inevitável desastre
com morte do acasalamento...
Agora,
no fim de linha
da Rua das Flores
eu sou o cara
que girassol...
E se o dia não permanecer
escuro
é porque sou um ex- poente
no asfalto
implorando
por um novo horizonte...
Luciano Fraga
10 comentários:
as palavras são caminhos i dizem flores e dizem solidão. girassol.
Simplemente maravilhoso e amei a tela,duas imagens fortíssimas,a tela e o poema.É dessa força que gosto,é essa força que procuro.
Beijos
Braga, obrigado,isso aí vamos girando sozinhos, tentando nos (re)encontrar, abraço.
Márcia, sou fã incondicional dos trabalhos de Zé. Sempre que posso atrelo os meus versos às imagens produzidas por ele. Gosto demais desta abordagem trágica. Grato pela visita, sempre especial , beijo.
É bonito demais. é bonito demais. é bonito demais.
e eu estou sempre aqui lendo.
ACERTOU BROTHER,
ABRAÇÃO,
DANIEL
O desastre vem quando menos se espera, ele é o reflexo do descuido.
Belíssimo poema!
A imagem está fantástica...sou muito ligada a imagem tanto verbal quanto visual.
Beijos.
Biazinha, não canso de repetir que o Zé é um artista genial, obrigado, beijo.
Daniel, lembrou-me Gonzaguinha, " e a vida, é bonita, é bonita..." obrigado, grande abraço.
Cabe uma balada aí! Estou um pouco veloz para adiantar algumas coisas, mas em breve vou tentar colocar uma harmonia nas suas palavras, e talvez no final do ano a parceria seja cantada. Abraço!
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