sábado, junho 07, 2008

CORDEIROS



Entrei em rota de colisão
com minha memória
de verme.
Ela,
gera em mim
mundos
que não passam
da primeira camada
periférica,
limitada
de minha epiderme.
Espero um alinhamento
dos astros,
um eclipse,
algo que transforme
o meu juízo
que não tem sido
um bom juiz.
Apenas uma lei
invisível
a nos separar...
Não vou caminhar
sobre minhas apagadas
brasas,
e deixar pegadas
serpenteadas
como fazem os vermes
antes do juízo final,
eis o mistério
porque não creio...

Luciano Fraga

4 comentários:

Anônimo disse...

um belo poema, trraduzindo aos olhos do mundo as desarmonias internas do autor:
poesia é antes um debate de mim e o mundo de mim e mim mesmo.
luciano vc é um dos grande poetas do seculo 21.
tem gente que diz que vc ta só começando, mas eu acho que a sua poesia é a poesia madura hoje e a pesar de só ser o seu começo

Ruela disse...

Excelente poema, adorei Luciano.



Abraço.

Luciano Fraga disse...

Amigo ruela,valeu,grande abraço.

Luciano Fraga disse...

Ronaldo,obrigado pela força sempre.Vamos em frente junto com a vida.Abraço.