sexta-feira, junho 07, 2013

REZA ESPADA - CRUZ DAS ALMAS TEEN


Eu falei pra você,
nem tudo que é perfeito diverte;
a bola de neve que não derrete,
o pigarro como primeiro sinal...
Tudo pede uma solução;
as espadas proibidas,
a comida com excesso de sal,
os olhos dentro da noite perdida,
um milhão de notas feridas
esperando pela canção...
EU prometo te encontrar
lá,
onde a polidez perdeu as botas;
por isso fiz a trilha com meus dentes
que sorriem feio para o seu patrão:
um charlatão
que mal consegue decifrar
a cor da limalha que condenou meu coração...
E entre um licor e outro,
recorro à biblioteca entupir minhas veias com as traças,
afinal,
ninguém quer saber,
se posso ou não fazer da cruz de nossas almas
uma fogueira acesa?


Luciano Fraga

Um comentário:

Zinaldo Velame disse...

Beleza, Luciano! As espadas são loucas e as suas faíscas ainda estão ardendo em minha pele, abraço poeta!