sábado, maio 19, 2012

INERTES ARVOREDOS

Parecia audácia...


O ímpeto
ficou
e o que parecia
ter rumo certo
saltou
do papel

com todas as letras
num mutismo
vitral,
como um relógio
que parou,
cravado
no  arvoredo
de incertezas...


Luciano Fraga

Um comentário:

Adriana Godoy disse...

Poeta, que beleza de poema! Desde o título ao corpo. Encantei-me. Beijo