ESSENCIAL
Dentro do meu retrato
o que sou?
Não sei traduzir
que desastre ecoa
fora dali
quando minha alma voa
pra bem longe,
onde habita
a culpa
bem dentro de mim...
Ou será que a culpa
mora no enrugado retrato
que também sou?
Se a vida é uma só,
afinal quem morrerá?
Eu ou o retrato
que nunca sorri...
Luciano Fraga
6 comentários:
a condição humana nos joga goela adentro uma realidade de sofrimentos e exatamente por isso gdevemos buscar superação a dor e buscar na seriedade uma vida de luta, uma vida não abatida
Braga, nós temos tantas mortes, algumas marcantes outras insignificantes, apenas a morte maior tem data pré marcada e nesse trajeto os desvios, as superações, até que chegue a hora! Abraço.
Me lembrei do "Retrato de Dorian Gray".
Tão difícil a resposta. O que somos no retrato é um pouco de nós mesmos, parados no tempo.
Se sorrimos ou não de verdade, quem sabe? Se estamos sérios ou tristes, quem sabe?
A imagem pode durar séculos, mas nós não.
A Morte é o fim, embora morramos todos os dias.
Desculpe a viagem.
Beijo
Olá rapaz,
A jornada é uma canção e poesia.
Entretanto gostaria de ser redescoberta por alguem que se exilou de me,por onde andas?
Pois,não há tecnologia que chegue a tempo para nos socorrer quando não
existe o fundamental,que é a"vontade"
...vontade de estar perto...lado a lado,sem este gosto de morte na boca.
PS: quando é cuidado com o coração,carinho"ambos" duram mais.(rs).
Abraço carinhoso,
Ana.
Adriana, leitura extremamente correta, expressou justo o que pensei,colocaria apenas um ponto de interrogação: a morte éo fim? adorei a viagem... sempre adoro estes devaneios poéticos, beijo.
Ana,a jornada é longa e muitas vezes dolorosa. A vida prepara os ingredientes e nos empurra goela abaixo, é assim...Abraço.
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