Fotgrafia- Sebastião Salgado
MIRAGENS
Sorria para pensar.
Sorria,
ao perceber
que existe em nós
inúmeras vidas
e a cada instante
acontece a
partida
de uma delas
e de tudo aquilo
que inventamos
para podermos
acreditar...
Sorria,
ao saber
que nós somos
apenas um,
eterno bando
de devoradores
de adeus...
Luciano Fraga
21 comentários:
Luciano, não sei o que dizer. Existe mesmo em nós inúmeras vidas e elas vão se perdend opor aí. Às vezes queremos agarrar uma, mas já não dá. Às vezes, queremos nos livrar de uma, e ela insiste em permanecer. Belo poema, poeta.
"que nós somos
apenas um,
eterno bando
de devoradores
de adeus..." pô, belíssimo. Bj
OK LUCIANO,MUITO BOM...
que síntese maravilhosa da eterna mudança que há em nós... muito bom!
Se me permitir, vou guardar lá no Literapura =)
abraço
poema masculinos tem muito mais força e são perfeitos, de arrancar suspiros e sorrisos.
bjosss...
fantástico...até agora não recolho os dentes da rua, que ainda soriem quando te leêm...muito bom mesmo!
Adriana, nem tinha pensado nas vidas que tentamos nos livrar e elas insistem, cada uma tem seu próprio tempo, não é mesmo? Grande abraço.
Márcio, valeu amigo, abraço.
Cosmunicando, fique a vontade, já não me pertence, obrigado, abraço.
Nanda, a poesia tem mesmo estes poderes, grande abraço.
Zana, "até agora não recolho os dentes da rua",belo, saiba que vou usá-lo em um poema, autoriza? abraço.
luciano,
o sorriso mesmo que voluntário tem com ele uma esperança.
Sorrimos pela existência que dura e pela eferidade desse optimismo. Sorrimos para as miragens diante do espelho ,querendo tocá-las,desejando que fossem reais.
Beijos pra ti,lu.
um belo poema!
Anita
a criatividade nos encanta e nos indica a ilimitação dos rumos a serem inventados por nós.
como muito disse o senhor F. N.
o conhecimento foi inventado por nós mesmo, nós nos inventamos o tempo todo. e o conecimento nasce do confronto, da luta.
a poesia de luciano fraga é fruto de uma luta de uma luta por um tipo especial de poder. e caro fraga a sua invenção é, além de bela uma sombra neste deserto de ideias.
valeu e eu sempre vou agradecer por ler a sua poesia.
Braga,nós inventamos nossas verdades(se é que existem) e nossas mentiras(se é que existem também) para seguirmos lutando contra nós mesmos, quem agradece este leitor sou eu(este pobre diabo), grande abraço.
Anita, bem mandado, com calibre certo, obrigado, abração.
ah,luciano foi bom lembrar! certa vez, pintei de arco íris uma meia verdade .colorida me deu forças pra seguir. passado o momento especial...desbotei-a e prossegui agradecida dando adeus.... fazemos isso ...muitas vezes. muito bom! bjo
taniamariza
claro...a inspiração do comentário foram os teus versos...logo a ponta de tua caneta tem toda liberdade...abraço forte
Zana, aguarde, em breve virá algo com esta abertura, grato, abraço.
Tania, o arco íris é inalcançavel, ilusório mesmo, concordo com você, tudo sempre a escapar, abraço.
Depois de ler este poema, fiquei sem palavras, e quando isto acontece, é a prova mais contudente
que, no embate contra sentimentos versus conhecimentos, o único vitorioso, não é nem um nem outro, é tão somente o fato, que engordará a já tão saudável História de todos nós. E, ao passar um longo tempo, quanto mais longo melhor, porque as histórias nunca envelhecem, não pertecem ao ao mesmo tempo que pertencemos, todos nós sem excessão!, um incauto poeta, como todos os são, vai fazer um réquiem, cujo primeiros versos poderão começar assim:
A Ostra e A Miragem
Curiosidade à parte, o amor
cedo ou tarde revela seu labor
criar algo tão belo e tão útil
uma pérola, tão cara e tão fútil
Abraça
Caro amigo Devir, a espera por seus comentários, gera antes da expectativa, sinais de alegria e o bom contágio por ser sentimentos e verdades cruas, astro que permanece atento,obrigado, abraço.
Pensar-me devorador de Adeus é como sentir presentes ausências irreversíveis; fazer o que, precisamos abrir espaços para que o novo surja, então sorrindo.
Obrigado pela visita lá no Boa Morte. Bom que gostou. Seja sempre bem vindo. Gostei muito do teu espaço; aos poucos vou me familiarizando...
Abraço.
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