REFLEXÃO DE bat_ trash SOBRE TEXTO DE R. BRAGA- O LIVRO
O que se escreve de verdade quer ser lido
Com metro ou sem metro, com rimas ou sem
rimas
Se quer impresso, história, dom dádiva, livro:
O que é de verdade se quer(em livro) livre.
Se quer livro- destino da palavra escrita
Porque o que é de verdade, deseja, palpita
E, recusando o que é morte matada , insiste :
O que é de verdade se quer morte morrida.
Porém, se o que morre é de verdade respira,
Sobrevive, faz de sua morte uma vírgula
No texto que deixou escrito, em sua lida,
E que se ninguém ler será vida perdida.
Bat TrashPS: Na época essa foi minha reflexão sobre este tema.
18 comentários:
Bat_, esta é a verdadeira verdade,ela sempre se impõe.Beijo.
Concordo qdo diz que "O que se escreve de verdade quer ser lido", não importa de que forma...
Senão pq escreveríamos?
Olha, te linkei lá nos meus favoritos tá?
Adoro esse seu cantinho!
Bjs :)
Muito bonito e sabemos que existem milhares e milhares de vidas agonizando nesse momento.
beijos ternos
Bela reflexão. Mas sempre há um leitor que somos nós mesmos...então vale a pena, nem tudo está perdido...porque cada vez que lemos um texto novamente, mesmo que seja nosso, viramos novos leitores, embora o ideal é que muitos leiam. Abraço.
concordo com Adriana, nós também fazemos "releituras"... e claro, queremos expressar para os outros também =)
abraços
Um poema tem sua segunda realização na leitura. POr isso estamos aqui. Abraços.
Bela reflexão da amiga bat.
Abraço.
A musicalidade dos versos lembrou-me João Cabral. Quanto ao tema, só posso dizer que concordo. Todo escritor que ser impresso e lido.
Abraço,
Daniel
Erica,a escrita não pode parar, obrigado.
Márcia, milhares e milhares de palavras agonizando também, beijo.
Cosmunicando, Adriana, lemos, relemos, consertamos, desgostamos, degustamos.Não temos o direito de mantermos nada preso,muito menos a poesia.Os poemas não tem endereço, eles caem no universo e por si cumprem sua missão.De alguma forma alguém fará a sua leitura, abraço.
Jeferson, tenha certeza disso, obrigado, abraço.
Ruela, a Bat_ mandou bala,política e poéticamente de forma certeira, grande reflexão mesmo, abraço.
Daniel, belos versos mesmo, certeiros e verdadeiros, abraço.
Vejamos assim
(sou péssimo na Matemática)
o que é o tal escritor e o tal escrito
n1+n2+n3+n4... n= nome
o número serial= livro
ou ao contrário, conforme 'o gosto'
Entre cada nome ou livro, a decorrência
a coisa e o dono subsiste como disígnio
em seguida a expressão, sentido do escrever(-se)
Não lido só por nós mesmos, mas por todos que gostam de ler.
Luciano, adorei o teu livro...sou a mãe da Bat.
Beijos.
Amiga Bia Monte, rara e preciosa, parabéns, muito obrigado, abraço.
Ao contrário do comentário anterior, onde fui laminamente teórico, feito máquina de apreender e enchinar, esqueci a autora do texto, o texto e seu expresso, e o amor que envolve cada texto, queria deixar apenas meu pedido de perdão "humano, demasiadamente humano", PARA TODOS.
E, a tempo: Ao amor, minha fluição.
Ao expresso, uma dica de leitura: As obras completas de Barthes. À Bat, outra dica de leitura, para deleite e crescimento e vice versa: http://www.primeiraversao.unir.br/artigos.html
aquele abraço
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