terça-feira, fevereiro 17, 2009


DEVIR E OUTRAS REFLEXÕES SOBRE LIVROS


Vejamos assim

(sou péssimo na Matemática)
o que é o tal escritor e o tal escrito
n1+n2+n3+n4... n= nome
o número serial= livro
ou ao contrário,
conforme 'o gosto'
Entre cada nome ou livro,
a decorrênciaa
coisa e o dono subsiste
como desígnio
em seguida a expressão,
sentido do escrever(-se).


Visitem o blog ANTES DOS NOMES


14 comentários:

Nanda Assis disse...

fiquei a ver navios.
bjosss...

Luciano Fraga disse...

Devir, muitas vezes a conta não fecha...Abraço.

Luciano Fraga disse...

O que não podemos é perder o trem da história, o navio pode!Abraço.

Marcia Barbieri disse...

Para mim o que mais tocou foi o sentido do escrever(se).


beijos ternos

Devir disse...

Tá valendo, e muito, Luciano

Procuro o que todos procuram
singularidade
Ela é antes de tudo
do que está feito, nome, personalidade efetiva e
necessidade afetiva, etc
Aquele ponto cego e neutro
que vai ao encontro
de outra singularidade
Jamais ordinário
porque nela há o paradoxo
todo acontecimento
sem a mesma explicação
ou a resposta
do por quê existimos

Um grande abraço

Luciano Fraga disse...

Márcia, também achei interessante, além dos desígnios ou caminhos próprios que um texto percorre, abraço.

Anônimo disse...

fraga a escrita tem sempre um ponto mais adiante e esse ponto é a marca ou diferença de cada um que escreve, alguns querem agradar, por que querem serem agradados, outros querem serem vistos como diferentes. outros apenas escrevem buscando outros mundos, outras realidades e ai eu vejo vc.
o texto o livro tem esse ponto de questionar, de conversar com as pessoas essa coisa de publicar, nada é inocente e quem se engana se engana por que quer enganar. é como aquele cara que compra um carro por mil reais achando que o carro é bom e achando que tá roubando o vendedor, depois descobre que foi roubado e então quer dar queixa e na verdade deveria ser preso o comprador, quiz roubar e foi roubado. vc falou sobre isso daqueles que se quebram, se enganam com a publicação de um livro, e eu tenho certeza da sua certeza do publicar, vc fez isso por que lhe agrada e não por outra razão, aliás tem outras razões sim e eu diria que as outras estão no campo da politica ideologica, da luta politica, e não do campo das vaidades, vc marcou território. como o cachorro que urina, vc disse: ainda estamos vivos e ainda queremos dizer que estamos vivos.
pra mim o texto "o livro" fala de tudo isso.
e depois de publicado o seu livro, ficou uma certeza:
vc bateu forte em quem deveria apanhar com a qualidade do seu livro, ele grita em seu silencio:
- mediocres, mediocres

é a marca da humanidade lutar e saber que a vitoria é apenas a propria luta.
por que tanto a luta quanto a vitória são apenas ilusões. mas vc busca a sua propria ilusão, eu busco a minha propria ilusão e é iso que faz falta na vida:
as pessoas em busca de suas proprias ilusões, quando isso não acontece começam as concretudes que são ilusões enganadoras porque são tanquilizadoras e são impostas.
e eu acredito que nossa literatura vem dizer:
a vida é ilusão, crie a sua.

de uma forma ou de outra ainda estamos passando moral pras pessoas, por que ainda sentimos assim e na verdade não escrevemos para escritores, escrevemos no lugar e para os não escritores, escrevemos pra quem não nos ler o resto é pura bobagem as pessoas leem a sua ou a minha poesia e diz gostei,e elas querem que a gente goste da poesia delas mais nada, somente o analfabeto como eu e vc e outros desconhecidos analfabetos se transformam com o que ler, por que não buscamos plateias e sim buscamos mundos, somos analfabetos por que desconhecemos esses mundos. e tambem os analfabetos totais esses que eu chamos de bois correm de nossa literatura porque a respeitam e a temem, eles sabem que queremos que eles percam a esperança e eles temem.
abraços
ronaldo braga

Anônimo disse...

Caro Luciano Fraga:
Você realizou um sonho, um desejo, uma fantasia homérica!
que alguns achavam que só eles
e o poder podre e imperial deles
era possivel publicar.Você rompeu
o sistema feudal matando o dragão do poder absolutista. O que eles querem???? É exatamente que as pessoas pensem que publicar um livro é uma merda!!!!para que eles continuem diminando...O seu livro é reflexo da liberdade conquistada com os Blogs.Com certeza virão outras publicaçoes ( suas e de outros blogueiros)
" Sonho que se sonha só é só um sonho..."

Anônimo disse...

também sou péssima na matemática

bia monte disse...

Para mim dois e dois são 4,5 ou 5...não gosto de matemática porque a vida não é exata: haveremos sempre de transigir e reconsiderar absolutamente tudo.
Beijo grande.

PS: Sou a mãe da Bat e adorei teu livro!

Luciano Fraga disse...

Amiga Bia Monte, que alegria!Concordo, acredito que a lei que rege todas as coisas é a impermanência, tudo muda...Muito grato mesmo, abraço.

Luciano Fraga disse...

Para quem interessar possa: minhas poesias, não tem destinatários, endereços e nem sequer pretendem apontar o dedo para esta ou aquela direção, antes encontravam-se para "além do cansaço" e o que fiz foi apenas arranjar um local apropriado para um justo repouso:a folha de papel de um livro, fora isto, são apenas poesias mesmo,nada mais. Abraço..

Anônimo disse...

Caro L.F:
O comentário anônimo acima foi meu(Giordano Diniz), Não deu para assinar pois tive que sair. " O tempo não para..." Gostaria de ter dito mais algumas coisas, só que o velho Bacamarte demora para ser carregado, fica para proxima.Contudo, acho que você rompeu o sistema, para sorte nossa...
Giordano Diniz

Luciano Fraga disse...

Isso que é Paraíba arretado, respeito sua opinião meu caro Vovô e desejo sucesso para todos(até mesmo a sorte da PARA TODOS), abraço.