quarta-feira, dezembro 24, 2008
A POESIA DE MATHEUS VIANNA
Sopro do vazio
O sinal que aponta para baixo anuncia um dos rumos a seguir. E mesmo que assim seja, não será determinante para minha jornada. Para meus passos neutros. A cautela lhe tornará insignificante para minha tolerância infame. Amanhã caminharei novamente movido por razões vazias. O ponto abaixo marca a curva que me procura. Desvio. Para onde aponta? O rumo que tomo não condiz com a certeza. É por isso que te convido para bailar comigo. O rumo que tomo tem a marca da dúvida e lança luz ao sopro do vazio. agendas, calendários e relógios apressam ações e transformam numa frustrada tentativa de condução alguns compassos esguios. Lembro da infância numa neo-infame tentativa de brotar um sorriso. E após inquietações alfabéticas me retiro para a chegada do sol. Mas não sem antes interrogar os sinais e duvidar de todos os números.
Matheus Vianna
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6 comentários:
"Lembro da infância numa neo-infame tentativa de brotar um sorriso."
Isto é muito bonito. Esse Matheus tem um blogue?
Feliz natal velho. e um grande abraço.
Daniel
Olá Daniel. As mal traçadas são recentes e estão nos primeiros capítulos. ainda n tenho um blog, mas aportei aqui no versos e perversos e no bragas e poesia, compartilhando palavras com pessoas bacanas. ab e obrigado. mv
pois é o matheus é a mostra da vitalidade baiana na poesia.
Feliz Natal!
Desejo que 2009 seja um ano de muitas realizações, tanto na vida pessoal como na vida profissional, sempre com muito amor, muita paz...
bjo carinhoso,
Branca.
grato braga.
boa transição de ano branca e todos.
Caro Matheus, será um prazer deixar este barco atracado por aqui(não preso,rs), abração para o Daniel.
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