A nuvem e o vento lasso
E pela manhã a relva dança,
é noite em minha mancha;
e a folia de meus cabelos cachos
sobre a grama em minha sombra.
Não sabe o vento
que tudo sonda
e sacode a lâmina,
espelho d’água cristalino.
Rola na areia branca
com a palidez da espuma,
mistura sal, água e duna.
Ida e volta em meus fios
com a poeira norte
e cheiro de algas
do orvalho de mato
que baila no terreiro
onde eu me acho.
Sobe, oh a minha nuvem
que não sabe tempo.
.
(Leonidas Moura)
E pela manhã a relva dança,
é noite em minha mancha;
e a folia de meus cabelos cachos
sobre a grama em minha sombra.
Não sabe o vento
que tudo sonda
e sacode a lâmina,
espelho d’água cristalino.
Rola na areia branca
com a palidez da espuma,
mistura sal, água e duna.
Ida e volta em meus fios
com a poeira norte
e cheiro de algas
do orvalho de mato
que baila no terreiro
onde eu me acho.
Sobe, oh a minha nuvem
que não sabe tempo.
.
(Leonidas Moura)
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