HOJE O NADA
PALPITA
E vós?
Deixa de
lado as sombras...
Na ponta dos
cigarros
as chamas das
impossibilidades
nascem do
nada,
do não
envelhecido,
do não
percebido
que queima no
íntimo silenciado...
Lá,
as gotas
solitárias do amor
expelem suas
maldades pútridas
e exalam
seus odores calcinados.
Lá,
o amor e os
meus poemas roubados,
deslizam
suas carcaças
na praça dos
acasos.
Lá,
meu coração
aborta estigmas
submetido ao
martírio dos infelizes;
no antro do
nada,
o amor
desfila seus vícios colonizados
e se faz
presa fácil.
Não foi por
acaso
que lavei
com sangue
a menina dos
meus olhos
momentos
antes de um mantra
anunciar o
gozo que nunca viria...
2 comentários:
Luciano, é um delírio ler seus poemas. Esta foi uma catarse das melhores. Seus versos são profundos, fortes, belos. Bom te ler, poeta querido! Beijo
Olá. Poeta. Primeira vez em teu blog. Belos poemas. Parabéns!
Voltarei outras vezes, com certeza.
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